As Fases da Busca

“Eles comandam o maior sistema de computadores do mundo” (do livro GOOGLE, de David A Vise e Mark Malseed, tradução de Gabriela Fróes, pág 11)

Como tudo na vida, a busca também passa por processos de amadurecimento, que vão se agrupando em fases.

Inicialmente passamos pela fase de Garimpagem.

Garimpagem: inicia-se com uma simples busca, de forma aleatória, sem preocupação nenhuma com regras, composição, etc.. é um início de procura intensa, na qual o usuário “acha” estar compondo o tema, e “achando” percebe então que ainda possui um conteúdo incipiente, retornando à busca aleatória. Isso se repete continuamente.

Com o exercício da busca aleatória o usuário então começa a perceber que a atividade vai além da simples digitação de termos e o clicar no botão de busca. O usuário / buscador / pesquisador que é imbuído de sua missão presta bastante atenção na tela de resultados, nos detalhes do navegador, etc… Esse comportamento crítico e observador agrega atitudes que valoram a busca e, conseqüentemente, o resultado.

Com isso estabelece-se regras de seleção de resultados, parâmetros de mensuração de valor dos resultados, definem-se critérios de coleta de dados e informações.

Critérios: fonte idônea (conveniente, capaz, adequada), informação legítima (com finalidade séria, lastreada).

Na continuidade da busca aleatória, na garimpagem de referências, no estabelecimento de critérios, na experiência e amadurecimento da busca, então afunilam-se as opções de fontes de dados e informações.

Afunilamento: é quando se faz uma seleção criteriosa, quando se estabelece regras e se consolida a técnica de procura.

Mas não se iludam, não pensem que todas essas experiências vão tornar mais rápido encontrar o que se procura. Encontrar depende de o que se quer estar disponível ou, à priori, existir, mas com certeza tornará mais frutífera a busca.