Os remakes são uma das fontes mais representativas da evolução sobre a técnica cinematográfica com o passar dos anos. A Paramount investiu no lançamento de Baywatch (2017), filme baseado na série S.O.S. Malibu (1989), grande sucesso da TV.
Um pouco do filme
Mitch Buchannon (Dwayne Johnson), líder da equipe Salva-vidas da baía de Malibu, se vê ameaçado pelo playboy Matt Brody (Zac Efron), que acaba forçado a participar da equipe. Em meio a rixa dos dois, um problema maior pede atenção da equipe.
Drogas e outras ações suspeitas aparecem na baía e Mitch convoca a equipe para descobrir a origem dos problemas, entrando assim, em uma aventura épica para salvar mais do que civis de afogamento.
Referências à série de TV
Baywatch tem o intuito claro de não ser levado a sério, porém, faz jus à produção televisiva lançada em 1989. As primeiras semelhanças são percebidas nos nomes idênticos dos personagens, apesar de fisicamente o quadro mais recente de atores ser diferente dos primeiros.
A Produção se vale excessivamente de relembrar a construção estética do primeiro trabalho. temos contato com os Slow-motions (Câmeras-lentas), figurinos bem justos, principalmente nas mulheres. Além, é claro, da reutilização das músicas marcantes da época.
Vale a pena assistir?
Logo no início, o Longa já mostra que não pretende ser levado a sério e acaba ganhando licença poética, quando foca em alimentar a nostalgia do seu espectador. Algo interessante a se ressaltar, é que o Roteiro também tem a intenção de captar públicos mais novos, como é o caso dos nascidos no final de 1990 e início de 2000.
Com relação a história, não há nada muito elaborado para nos surpreender, já que nos primeiros minutos entendemos quem são os mocinhos e vilões. A trama tem bons momentos pastelões para tirar risadas e entreter.
Pelo conjunto de referências e pontos nostálgicos e não prometendo ser algo além disso, Baywatch vale muito a pena ser assistido!