Assim como o inventor da bina, Nélio José Nicolai (71), Santos Dummont não conseguiu reconhecimento internacional por suas contribuições para a tecnologia de seu tempo. Não se sabe se é a mentalidade dos brasileiros que os impedem de capitalizarem em cima de suas criações ou se realmente suas criações não foram assim tão importantes para a história da humanidade.
Gabriel Nderitu nasceu no Quênia e, aos 47 anos de idade, lançou sua mais nova tentativa de fazer decolar um avião que foi criado no quintal da sua casa com a ajuda dos vídeos que assistiu no Youtube. Upendo, como foi batizada sua 13ª aeronave, voou tão bem quanto Fernão Capelo e, talvez, a carência das três primeiras letras no nome esteja fazendo tanta falta para o projeto quanto um curso de engenharia.
A aeronave, orientada por controle remoto, teve seus 15 milissegundos de fama ao açoitar o ares da cidade de Nyeri – 160 km de Nairobi – com suas imponentes alas metálicas. O motor, contudo, parecia não ter o torque necessário para alçar a Pegasus da estepe à voos maiores…
Ele não é brasileiro, mas parece que não vai desistir nunca. E assim como seu homólogo tupiniquim, talvez na 14ª tentativa – que ele planeja para 2017 – faça todos os que duvidaram de si terem mais esperança na determinação e no espírito empreendedor queniano.
Moral da História: Trabalhe duro e aja como se não houvesse plateia, porque as pessoas que mais riem de quem tenta construir algo extraordinário são as que têm menos iniciativa para mudarem seus próprios destinos.
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#8220;Crítico é como eunuco de harém: vê todo dia, sabe como faz, mas não ele mesmo não consegue consumar o ato.” – Paulo Coelho